Animosity: O Despertar dos animais

A Razão é algo exclusivo dos seres humanos, e é o que nos difere dos animais. Agora imagine um mundo onde os animais tenham consciência e racionalização. Bom, esse foi o mundo criado pela roteirista Marguerite Bennett e que tomou forma através da arte do brasileiro Rafael de Latorre.

Um dia, por nenhum motivo aparente, os animais despertaram. Eles adquiriram razão, começaram a pensar e falar, e consequentemente a se vingar dos humanos... Isso é Animosity, um apocalipse animal como nunca visto antes, um dos quadrinhos de maior sucesso da editora Aftershock dos últimos tempos. Vamos conhecer um pouco sobre sua história aqui!

“I love yout too, Sandor.”

Uma história de amizade e lealdade...

 Em Animosity, somos apresentados a Jesse e Sandor, uma jovem menininha com seu cachorro – Que acabou de despertar sua consciência para o mundo – E sua jornada para mantê-la segura nesse novo ambiente hostil e caótico a qual o mundo se tornou.

Em um ano vivendo dentro desse apocalipse animal, e sem seus pais, Jesse parte em uma jornada em busca de seu irmão mais velho, e ela precisara da ajuda de Sandor para sobreviver todo o caminho de Nova York a California.

Pássaros, ratos, pandas, cachorros, alces... todos os animais despertaram, alguns se revoltaram contra os humanos, outros se mantiveram leais aos seus parceiros antes do despertar, e alguns decidiram dar outros rumos para suas vidas fora do seu ciclo normal – Alguns até se juntaram a um exército de animais.

A busca por uma harmonia...

E chegada uma nova era. E como os humanos e os animais iram lidar com tudo isso, é um dos desafios que nos é apresentado nessa história. Sabe os famosos crocodilos do metro de Nova York, uma das maiores lendas urbanas da modernidade – Ela é real em Animosity.

“This is a differentt kind of apocalypse.”

O peso de existir, é algo difícil de se carregar até para os animais quando se é apresentado a realidade do mundo. Um dos fatores principais que ajuda a ter uma base para a história e de como todo esse mundo funciona é, que as memórias do passado dos animais são mantidas, e para eles tudo antes do despertar foi apenas como um sonho vivido.

Uma semana, um mês, um ano... Com o passar do tempo a harmonia vai se construindo é algo normal, mas a linha entre animais e humanos, sempre será bem tênue e complexa nessa história, então nem sempre haverá paz.

EXTRA: Entrevista com Rafael de Latorre

Sim e além de Animosity, ser uma grande história nos temos a mão do brasileiro Rafael de Latorre por trás dele. Fizemos uma entrevista com ele  a alguns meses atrás sobre sua carreira, Animosity e futuros projetos, confira a entrevista na integra aqui. Entrevista com Rafael De Latorre. 

Veja uma pergunta da entrevista aqui a baixo:

(CS) Vamos falar de algo que faz a gente sorrir só de pensar, Animosity. Na época do convite imagino que você estava saindo de SuperZero, um dos primeiros títulos da AfterShock, certo? Conta pra gente um pouco de como Animosity e a super talentosa Marguerite Bennett apareceram para você e juntos vocês criaram esse primeiro grande hit da Aftershock.

(RL) Sim, tinha feito 6 edições de SuperZero, meu primeiro trabalho pra uma editora americana. Assim que terminei, meu editor na Aftershock me enviou o pitch do Animosity e perguntou se eu teria interesse. Adorei a premissa da história, os personagens e a ambientação (um dos meus jogos favoritos de todos os tempos é “The last of us”, então adorei a ideia de desenhar personagens com mochilas e rifles num ambiente hostil haha). Animosity acabou sendo um grande sucesso da editora, e trabalhar com a Marguerite e toda equipe foi uma experiência fantástica.

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