SHE-HULK: De volta as origens

O tão aguardado retorno de uma das advogadas mais procuradas do Universo Marvel, capaz de resolver os casos mais difíceis de serem resolvidos, Jennifer Walter, a.k.a. She-Hulk agora tem sua própria série solo que já chegou esmagando tudo pela frente, principalmente sua vida pessoal e profissional.

Jennifer Walters está de volta as suas origens, e só temos a dizer que não será um retorno fácil. Escrita pela bestseller de livros de romance, Rainbow Rowell, com desenhos do brasileiro Rogê Antonio, somos apresentados a uma versão mais pé no chão da She-Hulk – Chega de trocar socos com celestiais por um tempo. Vamos conferir um pouco como foi esse início caótico da personagem em sua primeira edição.

“I hate starting over.”

She-Hulk já esteve no Quarteto Fantástico, já foi uma Vingadora e até mesmo já possuiu o poder de um Celestial – No início dos Vingadores, escrito por Jason Aaron. Mas tudo isso agora é passado, qual será o novo caminho trilhado por ela?

Bom, como todo bom quadrinho sempre que um herói percorre um caminho muito longo em sua jornada, ele tende a voltar ao seu início, para se encontrar consigo mesmo. E é aí que Jannifer Walters, decide voltar a sua vida antiga e recomeçar sua carreira como advogada. Mas existem assuntos no passado, que as vezes queremos deixar lá.

Uma de suas vilãs mais clássicas, a Titânia, volta ao seu encalço buscando uma boa e velha luta. Mas nesse atualmente momento de Jen, que está repleta de dramas pessoais e buscando uma solução para como ela irá tocar sua vida daqui para frente, uma luta não é bem o que ela está buscando.

A personagem traz à tona uma discussão muito pertinente tanto para heróis como para vilões. Como levar toda essa vida e ainda no fim do dia, lidar com as coisas da vida normal como trabalho, casamento, e pagar um aluguel?

Fun fact: Vilões, também tem que pagar aluguel no fim do mês.

“Just remember, it’s a job. You need a job.”

Sem dinheiro até mesmo para um terno novo, a sua vida não será fácil. Mas todos tem uma chance de se reinventar, e She-Hulk não pretende desperdiçar essa oportunidade. Retornando ao seu antigo trabalho como advogada, mas em uma sala completamente minúscula, e ao seu apartamento luxuoso antigo. Nem tudo vai tão ruim, como na vida, existem altos e baixos até para super-heróis.

Mesmo que Jennifer não necessariamente queira tudo que se possa ter na vida, não quer dizer que ela não possa desejar possuir mais. Mas não se engane sua vida como heroína não acabou, pois até aqueles que pensávamos estar mortos estão retornando, trazendo consigo vários mistérios que só uma heroína do seu calibre pode resolver.

Considerações Finais

Me lembrando muito de histórias como Hawkeye, do David Aja. She-Hulk, quer nos mostrar o lado mais humano e simples da personagem que tem que lidar com os dramas da vida pessoal como qualquer outra pessoa deveria lidar. Depois de um longo período se aventurando em grandes desafios e aventuras cósmicas, colocar o pé no chão de certa forma não é fácil. Mas She-Hulk, acerta em todos os aspectos, arte, roteiro, humor e seu fator “slice-of-life” que é o mais cativante, dando um bom a essa série.

 

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